Queriam nos desarmar

Vencidos no plebiscito fragorosamente, as autoridades federais teimam em desarmar o povo, com ameaças e leis autoritárias.

14470.jpegCaso estivéssemos num país ordeiro e tranquilo, ninguém precisaria de arma para sua defesa.  Bem verdade que na Suíça, o cidadão quando dá baixa no serviço militar, leva para casa moderno e considerado um dos mais eficientes fuzis.  Só é devolvido depois que o morador atinge idade avançada, sem ter mais condições de combate.  Munição nova e obrigatoriedade de comparecer nos quartéis para uma reciclagem militar, o país é um dos mais tranquilos do mundo. 

            Veio a prova definitiva.  Com a catástrofe das enchentes, sucedeu o inevitável saque.  Gente que tudo perdeu e ainda era saqueada por marginais. Solução: formaram grupos de vigilantes e protetores uns dos outros, armados e em número grande.  Não se sabe o número de marginais mortos, mas o saque acabou. 

            São poucos os casos, no momento.

            É um absurdo querer deixar o cidadão desprotegido.  Advogado há muitos anos, sempre soube e ouvia dos mais experimentados que "leis ruins são feitas para não serem cumpridas."

            Não estou pregando a desobediência nem o desrespeito.

            Apenas cito uma realidade.

Jorge Cortás Sader Filho é escritor

 

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