Eleições IEA: candidatos debatem propostas para a próxima gestão

Os professores Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina (FM) da USP, e Guilherme Ary Plonski, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, candidatos, respectivamente, a diretor e vice-diretor da próxima gestão do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, apresentam no dia 16 de fevereiroa partir das 15h, suas propostas para o próximo quadriênio do Instituto. Esta é a única chapa que se inscreveu para disputar a diretoria do IEA.

por Sylvia Miguel 

No encontro, que acontece na Sala de Eventos do IEA, os candidatos responderão a perguntas de pesquisadores do IEA e da comunidade acadêmica sobre os desafios gerais da USP e o papel do IEA nos próximos anos. A apresentação será aberta ao público e transmitida ao vivo pelo site do IEA. O público que estiver acompanhando a distância poderá enviar perguntas aos candidatos pelo e-mail [email protected].

A eleição dos novos dirigentes ocorrerá no dia 18 de fevereiro (leia mais sobre o assunto). O mandato do atual diretor, Martin Grossmann, termina no dia 28 de fevereiro. Conheça o projeto de gestão 2012-2017.

Os eleitores dos novos dirigentes do IEA incluem atuais integrantes e ex-membros do Conselho Deliberativo do Instituto, seus ex-diretores e ex-vice-diretores e o presidente da Comissão de Pesquisa do IEA, além de diretores de unidades de ensino e pesquisa da USP e representantes das respectivas congregações do Conselho Universitário (CO) da USP.

O processo eleitoral para a escolha dos novos dirigentes do IEA encerrou seu período de inscrições no dia 29 de janeiro. A chapa composta por Saldiva e Plonski foi aprovada pela Comissão Eleitoral, formada por quatro professores da USP e um representante externo.

A mudança do processo eleitoral, que atinge os demais institutos especializados e museus da USP, foi inserida no Regimento Geral da Universidade por meio da Resolução nº 7.155 do reitor Marco Antonio Zago. A aprovação da medida pelo Conselho Universitário ocorreu em 8 de dezembro de 2015. A resolução dispõe sobre a adoção da disputa por chapas, formato que valerá para todas as instâncias diretivas da Universidade.

Em seu programa de gestão para o período 2016-2020, os candidatos propõem algumas diretrizes de atuação sobre novos temas, entre elas a criação de uma Escola Avançada de Formação de Lideranças, em que o IEA abrigaria, em períodos de um ano, pessoas que desejarem uma "imersão em toda a gama de variáveis relacionadas à gestão de questões complexas e importantes para a formulação de políticas públicas, valendo-se da riqueza de saberes disponível na USP em todas as suas unidades".

Entre as novas diretrizes, a chapa propõe uma linha de pesquisa focada em urbanidade e qualidade de vida. Segundo a proposta de programa de gestão, deverá ser criado um "espaço de diálogo e convergência" de todos os grupos interessados na proposição de estudos científicos e pesquisas voltadas à melhoria da qualidade de vida dos habitantes das regiões metropolitanas.

Outra diretriz está ligada à transformação da Universidade em "Universidade transformadora". Segundo os candidatos, a ideia é tornar o IEA um centro de referência capaz de consolidar iniciativas de processos e perspectivas de transformação da Universidade, com exemplos que prosperam no próprio Instituto  ou em outras unidades da USP.

Nessa perspectiva, o IEA deverá se tornar um elo de articulação da USP com o Poder Legislativo - Congresso Nacional, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e câmaras de vereadores dos municípios onde há campus da USP. O objetivo é contribuir para a qualificação do debate sobre a legislação de temas como saúde, educação, geração de trabalho e renda, saneamento básico, ambiente, energia, transportes, segurança pública e segurança alimentar.

Nos anos recentes, o IEA ampliou o número de pesquisadores, seja por ocasião do Programa Ano Sabático do IEA, ou pela criação de novos Grupos de Pesquisa e Grupos de Estudo, bem como a vinda de conferencistas internacionais e professores visitantes nacionais e estrangeiros. Com isto, os candidatos defendem a readequação das instalações e do espaço físico do Instituto.

"Acreditamos que a qualidade dos projetos desenvolvidos será o melhor caminho para a captação de recursos institucionais e externos para que o IEA possa seguir sua trajetória de atração de talentos, proporcionando uma adequada estrutura física de trabalho", traz o texto do plano de gestão.

Fonte

 

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