Dia da Independência

Sete de setembro de 1822.  Cento e noventa anos do "soldados, laços fora", proferido por Pedro I.

É um longo tempo, e a nossa independência, embora consolidada, não foi seguida pelo processo político, que ainda caminha pela estrada das Capitanias Hereditárias.  Protecionismo dos mandantes para os grandes, tirania e desonestidade para o povo e a nação.  Um hábito brasileiro vergonhoso e repetitivo.

Reclamações de um mau patriota?  Não creio.  As reclamações de muitos e muitos estão a demonstrar que o progresso democrático, ou livre, foi pequeno.

Países do norte europeu, que há duzentos anos eram apenas bonitos e tranquilos, hoje saltaram para a liderança mundial.  Mas o continente brasileiro permanece atrasado, em 43º lugar, segundo dados recentes.

            Hora de pensarmos grande e com convicção otimista.  Basta ver o tamanho do Brasil num Mapa-Múndi que esta forma de pensar ganha mais força.  O país precisa de educação de qualidade, rápido, urgente.  É a primeira condição.  Pouco importa se estamos atravessando uma crise.  Dificuldades sempre existiram, e esta não vai ser a última, só porque os resultados da balança comercial no primeiro semestre deste ano não foram os esperados.

            Trabalho sério acima de tudo, mesclado com a educação crescente sem cessar, e esta sim, será a Pátria mãe gentil para todos nós brasileiros.  

Jorge Cortás Sader Filho é escritor

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