Se Alckmin for eleito

Durante 12 anos, o PSDB governou o estado de São Paulo, tendo Geraldo Alckmin exercido as funções de vice-governador e de governador. Analisar o que foi feito neste período permite vislumbrar o que aconteceria ao país caso "Geraldo" fosse eleito presidente da República.

Na área da educação, os governos tucanos extinguiram os Centros de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefams); desprezaram as escolas técnicas e as universidades estaduais; destruíram o ensino fundamental e repassaram para os municípios, sobrecarregando as prefeituras; reduziram o quadro de professores; e rebaixaram brutalmente o nível do ensino - alunos são aprovados sem qualquer critério, salas de aula vivem abarrotadas e as escolas estão sucateadas.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa acabou descobrindo que o governo do PSDB desviou cerca de R$ 5 bilhões das verbas destinadas à educação, desrespeitando a Lei de Diretrizes da Educação.

De 1995 a 2000, o governo demitiu 47 mil professores e reduziu em um milhão o número de alunos matriculados. Aliás, os governos tucanos arrocharam os salários dos servidores - a maioria congelada há mais de dez anos.

Na saúde, houve contingenciamento de verbas; diversas cidades ficaram sem o apoio do Estado para a implantação do SUS; é crônica a falta de medicamentos e profissionais especializados; os equipamentos estão destruídos e houve o desmonte de vários hospitais - como no escândalo do Hospital das Clínicas.

Na segurança pública, o cenário é alarmante, com a crescente terceirização das penitenciárias, o aumento da criminalidade e o terror da Febem, onde em 2003 foram registradas duzentas rebeliões.

No setor de habitação, o governo Alckmin sequer cumpre a lei 9142 que destina 10% do orçamento para mutirões e cooperativas e nem investiu os R$ 600 milhões disponíveis para moradias populares. No ano passado, 20 mil casas deixaram de ser construídas.

Quanto à infra-estrutura para o desenvolvimento do Estado, além da privatização das novas linhas do Metrô, quase nada foi destinado para a ampliação da rede ferroviária e quase zero foi investido na geração de energia elétrica. Não é para menos que os dois piores apagões da história brasileira (março de 1999 e janeiro de 2002) começaram em São Paulo, gerando prejuízos de R$ 6 bilhões à economia paulista e milhares de demissões.

Na área de saneamento, o resultado do governo tucano é a pior crise de abastecimento de água da região metropolitana em toda história da Sabesp.

O desempenho de Geraldo Alckmin no governo do estado de São Paulo confirma: se os tucanos-pefelistas chegarem à presidência, o país sofrerá um enorme retrocesso.

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