A economia... e a sua Caixa de Pandora

Uma economia que mata?  Talvez!

A Economia é como uma "cortesã" que serve os seus amantes de conformidade com os interesses dos mesmos e os seus fetiches favoritos. São eles chamados de Sector e apelidados em seu sobrenome de "primário", "secundário" e "terciário" não esquecendo o nado por último, baptizado por "Sector quaternário".

A Economia, é um mundo de trabalhos. É um puzzle de difícil construção e, onde o ser humano homem ou mulher, na sua função de cidadão e na ordem das suas responsabilidades, e na escolha da sua profissão, ou estatuto social  se preocupa com a sua acção, atingir a satisfação de todas as necessidades  físicas e  morais da sociedade em que estamos inseridos. 

Nesse mundo global, mas que, onde cada um puxa a brasa à sua sardinha, a coisa muitas vezes leva-nos a pensar seriamente se estamos a viver uma economia que mata?

Da caixa de Pandora na posse de "madame" Economia, tudo há a esperar. 

O Capitalismo desenfreado, o Sindicalismo radical, uma Política Social falsa e corrupta leva sem dúvida o mundo e, cada país per si, a entrar consequentemente em terríveis situações como a guerra, a pobreza, a fome, e a doença, o crime organizado o terrorismo etc. etc.  

Cidadãos empreendedores a quem tratamos por "empresários" cidadãos que trabalham e chamamos de empregados ou trabalhadores, nunca poderão esquecer que se completam na sua acção e poderão conviver em fraternidade, amizade e respeito logo que haja, o sentido da verdadeira responsabilidade pela opção de cada um.

O ser racional a que chamamos "homem", que o é desde a sua concepção, até ao do seu último suspiro, tem de conformidade com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, direitos básicos que se traduzem:  direitos civis e políticos (exemplos: direitos à vida, à propriedade, liberdades de pensamento, de expressão, de crença, igualdade formal, ou seja, de todos perante a lei, direitos à nacionalidade, de participar do governo do seu Estado, podendo votar e ser votado, entre outros, fundamentados no valor liberdade); direitos económicos, sociais e culturais (exemplos: direitos ao trabalho, à educação, à saúde, à previdência social, à moradia, à distribuição de renda, entre outros, fundamentados no valor igualdade de oportunidades); direitos difusos e colectivos (exemplos: direito à paz, direito ao progresso, autodeterminação dos povos, direito ambiental, direitos do consumidor, inclusão digital, entre outros, fundamentados no valor fraternidade).

Desde ontem dia 23 (hoje são24)  e até ao dia 27, decorre em Davos - Suíça, a 48ª reunião anual do Fórum Económico Mundial. Encontro anual que reúne a elite política e económica global. A discussão é decorrerá sobre a desigualdade, a pobreza, a inovação, o meio ambiente, entre outros. Sendo o tema oficial da reunião deste ano "Criar um futuro compartilhado num mundo fracturado".

Enquanto os defensores do Fórum, dizem o mesmo ser uma oportunidade para pessoas influentes e bem intencionadas fazerem algum bem ao mundo, para os críticos "Davos não passa de uma conspiração de elite nefasta para um mundo impotente".

Se na realidade, as principais discussões e os principais negócios acontecerem em salas privadas, em festas ou nos quartos dos hotéis. Provavelmente que esses últimos estão com a razão"

Resta-nos unir, a nossa voz ao Papa Francisco que pede ao Forum Económico Mundial de Davos que ajude a combater a pobreza e a injustiça. Apelo esse, que não deve estar na intenção de Donald Trump, e quiçá de outras figuras proeminentes da política e do mundo económico/financeiro que estarão entre os cerca de três mil delegados de diversas áreas da sociedade, presentes no Forum. 

Esperemos para ver o que sairá da "Caixa de Pandora" DAVOS 2018.

"A Economia, frequentemente, não tem relação com o total de dinheiro gasto, mas com a sabedoria empregada ao gasta-lo." - Henry Ford

José Ventura 

Ribeira Seca, 2018-01-24

O autor por opção não respeita o acordo ortográfico

 

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