A oposição sempre acha que o Brasil pode menos, diz Dilma em BH

Caminhando pela Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, a candidata Dilma Rousseff recebeu o carinho dos eleitores que a acompanharam até o tradicional Café Nice, já frequentado por políticos mineiros como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves. Dali, Dilma foi ao Museu de Artes e Ofícios, um belo prédio na Praça da Estação.

“Aqui eu acho que há um grande mérito, que é resgatar o mundo do trabalho. É mostrar toda a dignidade do trabalho de milhões de brasileiros que nos antecederam e que foram responsáveis por verdadeiras obras primas. Até porque era um trabalho que usava um instrumental bastante precário”, comentou a candidata, em entrevista coletiva.

1,5 trilhão de crédito

Dilma garantiu que vai trabalhar para manter o ciclo de expansão do emprego. A ampliação do crédito, por exemplo, permitiu que as empresas pudessem crescer e gerar emprego. Segundo Dilma, o crédito, que não chegava a R$ 400 bilhões, já soma quase R$ 1,5 trilhão.

“Isso mudou o Brasil. A construção civil no Brasil vivia em crise. O Brasil não tinha política habitacional há mais de 25 anos. Quando colocamos a meta de 1 milhão de casas no programa Minha Casa Minha Vida, o pessoal do pessimismo disse que não iríamos conseguir. O pessoal do pessimismo, que é a nossa oposição, sempre acha que o Brasil pode menos”, disse a candidata, acrescentando que a política de subsídios para a construção de casas para quem ganha até cinco salários mínimos será mantida.

Setor público moderno

Dilma Rousseff rebateu as críticas sobre um suposto aumento da administração federal. Segundo ela, o governo Lula modernizou a máquina pública e pediu uma comparação entre salários. “Compare os salários dos delegados do Brasil. O Piauí, que é um dos estados pobres do Brasil, paga salário maior a delegado em início de carreira do que paga o estado de São Paulo. Falar de eficiência sem mostrar o que já fez é muito fácil. Daqui pra frente, vamos avaliar o que as pessoas fizeram”, disse Dilma, fazendo um alerta para as promessas que envolvem o programa Bolsa Família.

Segundo ela, o presidente Lula assumiu o governo com inflação fora do controle e US$ 21 bilhões de reservas internacionais. “Mesmo assim, entre 2003 e 2004, nós começamos o Bolsa Família. E não começamos na época das vacas gordas, mas das vacas magras, porque estabilidade e inclusão social têm que caminhar uma de mãos dadas com a outra.”

Veja aqui como o Brasil avançou na economia desde 2003.

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