Monopoílio russo de diamantes Alrosa suspende comérsio

O monopólio russo, Alrosa deixou de colocar no mercado os seus diamantes brutos, para contribuir na estabilização de preços no mercado mundial, actualmente afectado pela crise financeira, informa AngolaPress.

Segundo uma nota de imprensa, Alrosa acredita que a situação no mercado diamantífero só se normalizará através de esforços coordenados dos principais países produtores de diamantes.

O documento diz ainda que, em 2009, a empresa pretende "minimizar as despesas com a pesquisa e prospecção geológica na Rússia e em África", priorizando "os processos de produção, porque a prospecção geológica está condicionada pela actual situação do mercado internacional de diamantes", seriamente afectado pela crise financeira mundial.

Relativamente à sua actividade em Angola, a companhia Alrosa considera o desenvolvimento da Sociedade Mineira de Catoca, na qual é a operadora, como uma das suas prioridades, refere a nota.

"Na crise actual, para garantir o desenvolvimento futuro da companhia e da indústria mineira em Angola, é preciso conservar potencialidades de produção, tecnologias e o pessoal competente", lê-se ainda no documento.

A mina de Catoca é a quarta maior do mundo e tem como accionistas as empresas Endiama (Angola), a brasileira Odebrecht, a israelita Daumonty Finance e a operadora Alrosa da Federação Russa.

A Sociedade Mineira do Catoca foi formalmente constituída a 16 de Setembro de 1993 e emprega três mil e 300 trabalhadores maioritariamente mineiros e operadores de máquinas, dos quais 100 são estrangeiros.


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