Israel comete Terrorismo de Estado

Se o Reino Unido tivesse respondido a actos terroristas perpetrados pela IRA, massacrando civis em Belfast ou destruindo pontes e centrais energéticas com equipamento militar, o mundo ter-se-ia levantado em horror.

Quando Moscovo efectua uma operação para liquidar elementos terroristas ou para exterminar bandidos na Chechénia, cai uma chuva de críticas daqueles países que protegem os seus queridos “rebeldes” ou “lutadores pela liberdade”, os terroristas internacionais cuja meta é a destabilização do Estado da Federação Russa.

Quando as autoridades russas actuaram em Beslan, para libertar centenas de crianças detidas como reféns por esses cães, a União Europeia até pediu explicações. Mas quando o Estado de Israel massacra civis palestinianos a gozar um dia na praia com um piquenique, ou quando envia forças militares para Gaza que cometem actos de grande destruição para libertar um refém, ninguém diz nada.

Como é que Tel Aviv quer vencer a guerra de propaganda, reclamar o território da vitória moral, ganhar os corações e mentes da comunidade internacional, destruindo infra-estruturas civis em Gaza com este acto de terrorismo de estado? Por errado, por criminoso e por inaceitável que foi o acto de capturar o Cabo Gilad Shalit, um acto perpetrado não por “militantes” como dizem muitas fontes jornalísticas mas sim por terroristas, é igualmente inaceitável usar equipamento militar para destruir estruturas civis.

São crimes de guerra e por definição é Terrorismo de Estado. Mas mesmo assim, Tel Aviv nunca figurará na lista negra de terrorismo do Departamento de Estado norte-americano porque basicamente Tel Aviv faz o que quer. É um dos principais preceitos da Nova Ordem Mundial, em que desrespeito pela lei é a regra.

Timothy BANCROFT-HINCHEY

PRAVDA.Ru

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