Em Sotchi os problemas energêticos não foram ultrapassados

Em Sotchi   foi realizada  a Cimeira entre a Rússia e a União Européia. A Europa esteve representada por José Manuel Barroso, presidente da Comissão Européia; Javier Solana, alto comissário da União Européia para os Assuntos da Política Externa e Segurança; e Wolfgans Schuessel, primeiro-ministro da Áustria, país que atualmente exerce a presidência  na União Européia. 

 A imprensa russa  não está muito optmista  apreciando os resultados do encontro. Os parceiros europeus da Rússia ocuparam na Cimeira de Sotchi uma posição rígida  à que se refere ao diálogo energético.  Os representantes da UE de novo reevindicaram da Rússia a admitir ao gasoduto os produtores independentes de gás, e do Gazprom a segir no seu trabalho na Europa os princípios da transparência e concorrência. 

 Da parte da UE de novo foi colocada a questão da ” guerra de gaz” contra a Ucrânia. Para convencer os seus colegas européios , que a Rússia é  um parcéiro seguro, Vladimir Putin mais uma vez contou como forma-se o preço de gás para Ucrânia. Segundo um fonte :“ Ele fez isto com as cifras” .

 A União Europeia liga  a resolução dos problemas na esfera energêtica com  a assinatura  em 2007 de novo   “Acordo de Parceria e Cooperação”   o que interessa à Rússia e a toda a Europa  . Mas às vésperas da Cimeira em São Petrsburgo tornou-se claro que seria muito problemático a resolve-los.

Ao fim da Cimeira, foram firmados dois documentos. Um, prevendo readmissão dos emigrantes ilegais; e o outro, sobre liberalização do regime consular. Este último deverá facilitar bastante a concessão de vistos tanto aos cidadãos da Rússia como aos dos países da União Européia, sobretudo aos universitários, funcionários públicos, trabalhadores da área cultural, jornalistas e homens de negócios.  Vladimir Putin manifestou a esperança de que os referidos acordos possam entrar em vigor ainda este ano.

Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter

Author`s name Lulko Luba
X