Alemanha ganha em penaltis, Itália com experiência

Argentina 1 Alemanha 1 após prolongamento

(1-1 aos 90’)

Ayala 49 Klose 80

Penaltis

J. Cruz Neuville

Rodriguez Ballack

Podolski

Borowski

No primeiro tempo, Alemanha ameaçou a rede de Abbondanzieri três vezes, os argentinos montando só um tento, mas foi a Argentina quem marcou primeiro pouco depois do intervalo, quando Ayala convertiu um canto de cabeça.

Klinsmann tirou Schneider aos 60’substituindo-o com Odonkor, para fazer incursões na ala direita. Alemanha começou a entrar cada vez mais no jogo e aos 68’ um remate potente de Ballack foi bloqueado por Ayala, uma jogada em que o guarda-redes Abbondanzieri ficou lesionado, esforçando Pekerman à primeira substituição (o segundo guarda-redes, Franco).

Seguiu uma troca táctica entre os treinadores – Pekerman tirou Riquelme, substituindo-o por Cambiasso depois de 72’ e Klinsmann respondeu, substituindo Schweinsteiger por Borowski, Pekerman a seguir trocando o avançado Crespo por Cruz.

Alemanha subiu de rendimento, procurando o golo e um belo movimento na ala esquerda viu Ballack com espaço para encontrar Borowski, que cabeceou para trás, para Klose marcar seu 10º golo nas fases final da Copa. Aos 85’, o já cansado Klose foi substituído pelo mais rápido Neuville.

O prolongamento não produziu hipóteses claros nem tampouco golos, com as duas equipas a evitarem cometer erros. Afinal, Alemanha venceu o jogo na marcação de penaltis, mantendo o seu registo de vitórias (100% nas cinco vezes que disputou o resultado com penaltis em partidas nas fases finais da Copa).

Lehmann defendeu os tentos de Ayala e Cambiasso, ganhando nosso voto para Melhor Jogador.

Itália 3 Ucrânia 0

Zambrotta 6

Luca Toni 59, 69

A eficácia clínica da Itália foi mais que evidente neste jogo mas também poder-se-á dizer que a Ucrânia, noutro dia, poderia ter disputado o jogo como igual, senão tê-lo ganho. A Ucrânia sai da Alemanha com a cabeça erguida, tendo praticado excelente futebol e tendo feito muitos novos amigos. Chegar aos quartos-de-final é uma honra e não uma vergonha por isso congratulamos os jogadores e a equipa técnica liderada por Oleg Blokhin.

Lembrar-se-ão dos três golos da Itália mas também importa registar que a Ucrânia teve 13 remates contra os 10 da Itália e três cantos contra um.

Do svidanya, Ukraina. I Do vstreche!

Timothy BANCROFT-HINCHEY

PRAVDA.Ru

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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