River Plate uruguaio quer pular por cima da cordilheira dos Andes

Ontem ás 17:45 h, no vôo 901 da LAN, o River Plate uruguaio acabou decolando desde o Aeroporto Internacional de Carrasco (Canelones – Uruguai) tentando ultrapassar o carro chileno modelinho UC na rodovia da Nissan Sul-Americana 2008.

Nesse ida e volta atual dos torneios sul-americanos internacionais como é o caso da Santander Libertadores e Nissan Sul-Americana, que marca um jogo em casa e um segundo fora é extremamente importante dar uma furada na rede rival tendo a maioria dos torcedores na beira da frente.

O River Plate acabou conseguindo o primeiro alvo pois colocou a vitória no bolso com resultado final de 2 x 0 como local no Estádio Centenario de Montevidéu. O primeiro negócio em casa é manter o zero na própria cidadela, logo e vencer o rival de 1 x 0 e mais logo segurar esse “1” tentando esticá-lo quanto puder como se for chiclete...2, 3.

Aliás, o River assinou seu grande negócio perante os chilenos da Universidad Católica investindo muito suor e qualidade feita “tique-tique” com carimbo do inventor, Jota Erre Carrasco: River Plate 2 x Universidad Católica 0.

Em um ringue com gramado, o primeiro round foi para o lado dos uruguaios; amanhã, quinta 7 de Agosto ás 21 h fuso horário chileno – mais uma hora em Uruguai e Brasil, no Estádio San Carlos de Apoquindo, a UC vai tentar derrubar o River dando uma de Tyson no início da carreira provocando o nocaute do time uruguaio mas caso não conseguir, um nocaute técnico também pode dar certo (pênaltis, percebeu né?).

Embora o jogo ziguezagueante e rápido dos alvi-vermelhos do Prado de Montevidéu pode fazer bem mais difícil a tarefa dos trans-andinos. É bom salientar que caso o River consiga vencer o guardião argentino uma vez só, a UC vai ter que fazer explodir sua torcida em quatro oportunidades se quer conquistar o objetivo internacional desde 2008.

As estadísticas são sempre bem-vindas e o River compartilhou as suas com o Pravda.

No decorrer do Torneio Uruguaio (conhecido como “Encerramento”) incluindo o jogo final pelo caneco perante o Peñarol, o River venceu os guardiões rivais cinqüenta e uma vezes mantendo uma média de 3.18 e conseguindo no mínimo e SEMPRE dois golos.

No último torneio uruguaio classificatório para as Taças Santander Libertadores e Nissan Sul-Americana, conhecido como “Liguilla” o River teve um agir bem mais fraco mas levando em consideração que dois artilheiros como o Robert Flores e Jonhatan Urretaviscaya ficaram fora desta turma de sucessos talvez não tinha sido tão fraco assim. Nesse torneio com seis times, o River Plate acabou não furando as redes em duas partidas mesmo que pareça incrível.

A turma que acabou pegando o avião rumo a Chile foi a seguinte:

1 ) Álvaro García (guardião), 2) Pablo Tiscornia, 3) Walter Ibáñez, 4) Mauricio Prieto, 6) Juan Ramón Curbelo, 7) Bruno Montelongo, 9) Fabricio Núñez, 10) Jorge Zambrana, 11) Henry Giménez, 12) Ernesto Hernández (guardião), 13) Jorge “japona” Rodríguez, 14) Diego Sosa, 15) Gonzalo Porras, 16) Darío Flores, 17) Sergio Souza, 20) Jesús Benítez, 21) Nathaniel Revetria, 22) Federico Puppo, 23) Mario Rizotto, 24) Pablo Meloño.

TREINADORES: Juan Ramón Carrasco e Juan Carlos Carrasco.

Educação Física: Professor Marchetti – Miguel Rosa.

Médico: Pedro Larroque (muitos anos como médico das seleções uruguaia de futebol e basquete).

Presidente: Juan José Tudurí; Vice-Presidente: Miguel Grisoglio; Representantes na Associação Uruguaia de Futebol: Donato Rivas (ex árbitro internacional do basquete uruguaio) e Gustavo Vásquez; Pro-Secretário: Roberto Beltrami; Presidente Categorias de Base: Gustavo González; Secretários: Jorge Del Río, Ricardo García, Jorge Biatturi e Gustavo Servetti.

Faz 35 anos uma turma de jogadores de ráguebi uruguaios conseguiu derrotar o frio da Cordilheira dos Andes chilenos no decorrer de 72 dias alcançando uma das maiores façanhas humana da história; desta vez mais uma turma de uruguaios precisam pular por cima dessa tal Cordilheira e vencer a UC. Caso conseguir, vão concretizar atingir seu alvo e poderiam subir mais um degrau nesta Sul-Americana mas fica longe de aquela façanha “charrua” nesse convívio com a neve.

Quase na hora da abertura dos Jogos Olímpicos de Beijing 2008 parece bem mais simples pular por cima da Cordilheira, será que o River Plate uruguaio consegue?

O Pravda agradece o apoio da Secretária do clube uruguaio, Andrea Soto que continua fornecendo estas informações na hora certa.

Correspondente PRAVDA.ru

Gustavo Espiñeira

Montevidéu – Uruguai

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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