Hospitais em Portugal travam a entrada dos medicamentos

Os hospitais em Portugal estão a travar a entrada de novos medicamentos para cumprirem o orçamento. A Ordem dos Médicos diz-se confiante que vão continuar a ser prescritos os fármacos mais eficazes.

 A Ordem dos Farmacêuticos defende a introdução de critérios nesta área e a Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares declarou que este controlo de gastos não significa que os doentes fiquem sem o melhor tratamento.


A notícia avançada ontem pelo 'Diário Económico' referia que a informação tinha sido confirmada pelos quatro maiores hospitais do país, Santa Maria, S. João, Hospitais Universitários de Coimbra e Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. As unidades que mais gastaram em medicamentos no ano passado e que representam 30% deste tipo de receita.

Os responsáveis por estas unidades de saúde justificaram esta medida como forma de manter a despesa dentro dos limites definidos pelo ministro da Saúde. Recorde-se que foi definido que a despesa com medicamentos nos hospitais não poderia subir mais de 4%, ao contrário do que acontecia noutros anos, com as subidas a ultrapassar a dezena.

Garantem ainda os responsáveis hospitalares que esta medida em nada prejudica os doentes. Como referiu José Eduardo Guimarães, presidente do Conselho de Administração do S. João.

"A suspensão, que começou em Maio, deve prolongar-se por mais dois meses" e o "objectivo é racionalizar o consumo sem que daí advenham consequências negativas para os doentes".

 Salientam ainda que nem todos os novos medicamentos são os melhores, há que o provar e quando tal acontece é analisado caso a caso para que passe a integrar a lista de fármacos disponíveis

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Author`s name Lulko Luba
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