Não estamos a assegurar a substituição das gerações .

   Segundo imprensa portuguesa o fenómeno não é recente, nem tipicamente português, é essa a tendência um pouco por toda a Europa, mas torna-se cada vez mais preocupante.Actualmente, mais de metade das famílias não têm qualquer filho e 24% optam por ter um único filho. Apenas 3% dos casais têm três ou mais filhos. A situação só não é pior porque as vagas sucessivas de imigrantes rejuvenescem o mapa de Portugal.

«A queda da natalidade começou no início dos anos 60, até que em 1986 atingimos o indicador da fecundidade actual, que é de 1,4 filhos por mulher», explica Mário Leston Bandeira, presidente da Associação Portuguesa de Demografia.

«Este indicador tem-se mantido constante e é o valor da Europa dos 15. É muito baixo. Significa que não estamos a assegurar a substituição das gerações.» Envelhecemos a olhos vistos.


Ana Nunes de Almeida, investigadora do Instituto de Ciências Sociais, considera o caso português curioso: «Entrámos tarde na modernidade demográfica, mas, quando entrámos, fizemo-lo a uma velocidade vertiginosa. Os índices de fecundidade baixaram drasticamente».

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Author`s name Lulko Luba
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