Se dúvidas ainda houvesse .....

Se dúvidas ainda houvesse .....

 

da "Dúvida" diz-se ser a Incerteza acerca da realidade de um facto                    ou da verdade de uma afirmação.

 

"O mar é o nosso mais duradoiro activo estratégico e é uma oportunidade para transformar potencial estratégico em poder nacional" Afirmação do comodoro Valentim Rodrigues, Comandante da Zona Marítima dos Açores, no final da sua missão em território açoriano e, na gestão militar do nosso mar, a que, o mesmo diz, ser o activo estratégico mais duradoiro e transformável em poder nacional (ou seja, português). Depois de um vasto relatório da sua acção como CZM dos Açores, em modos de entrevista, vem o senhor Comodoro, confirmar aquilo que já várias vezes aqui vimos afirmando, ou seja: - que o único activo patrimonial que Portugal tem além da língua de Camões, é, a nossa extensa ZEE e o espólio do seu mar profundo. Daí o nosso título: "Se dúvidas ainda houvesse ..."

Verdade, é que não temos qualquer dúvida que as forças armadas que respeitamos na sua essência e, a mando de um poder centralista todo poderoso, embora obediente a quem sustenta os seus vícios, e tem em miragem também, o que é nosso,  têm ultimamente aparecido num "show" mediático que encobre a acção psico-social de presença, que bem conhecemos no chamado Portugal Ultramarino.

São os seus comandos que relegam hastear a nossa bandeira, a bandeira azul e branca com a liberdade simbolizada no vôo de um milhafre, rodeado de nove estrelas em representação de um povo de um território - Açores. (mesmo que ostentando o símbolo colonialista, tal .... "Padrão" símbolo de possessão territorial).

Nada nos impele contra "pessoas" cumprem o seu dever e fazem o melhor para agradar ao "patrão". O estado.

Discursos inflamados de patriotismo e, loas cantadas aos Açores e às suas gentes, são o q.b. por parte dos que, por aqui passam um tempo de comissão de serviço. Todos afirmam o que de positivo dizem ter feito pelos Açores, só esquecem que, se algo fizeram não foi por solidariedade nem desinteressadamente. Fizeram-no por obrigação e no dever para com o estado português.

De qualquer forma, não deixaremos de sugerir que a Comissão nomeadora dos próximos eleitos às Insígnias Honoríficas Açorianas, tenham em conta o nº 2 do Artigo 2.º do Capítulo I do DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 033/2002 - INSÍGNIAS HONORÍFICAS AÇORIANAS, em relação aos servidores do estado português, que passaram em comissão de serviço pelos Açores.

Se dúvidas houver ...quanto à sugestão, baseiem-se na aprovação da ALRAA de 6 de Maio de 2008 na qual, atribuíram ao General Altino de Magalhães mandante da prisão de 31 açorianos, na sequência do 6 de Junho de 1975, com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.

Já agora, não esqueçam o Professor Marcelo Rebelo de Sousa actual presidente da República que, no passado dia 9 de Junho permitiu o "sumiço" dos símbolos açorianos bandeira e hino, constitucionalmente aceites, da cerimónia do aqui é Portugal com o içar da Bandeira das quinas.

 

Nota: da INSÍGNIA AUTONÓMICA DE RECONHECIMENTO

        A Insígnia Autonómica de Reconhecimento destina-se a distinguir os actos ou a conduta de excepcional relevância de cidadãos portugueses ou estrangeiros que:

       a) Valorizem e prestigiem a Região no País ou no estrangeiro ou que para tal contribuam;

       b) Contribuam para a expansão da cultura açoriana ou para o conhecimento dos Açores e da sua história;

       c) Distingam-se pelo seu mérito literário, científico, artístico ou desportivo.

 

 

"A verdade dói, a mentira mata, mas a dúvida tortura."

                                                       Bob Marley

                                   Compositor e músico jamaicano,

 

José Ventura

 

2018-10-10

 

Por opção o autor escreve segundo o pré-acordo

 

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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