Emprego na indústria cresce

 

O emprego na indústria brasileira cresceu 0,5% de janeiro a fevereiro de 2006, revertendo uma tendência de recuo observada nos últimos quatro meses. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes) e foram divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve decréscimo de 0,8%. O acumulado em 12 meses ficou em 0,4%, dando continuidade à trajetória de desaceleração.

Novas contratações


A pesquisa também indicou um crescimento de 2,4% na folha de pagamento dos trabalhadores da indústria, já descontados os efeitos sazonais, que são as características específicas observadas em cada mês do ano. O aumento se deve, principalmente, ao pagamento de benefícios na indústria extrativa relacionados à participação de lucros e reultados do setor.

Segundo levantamento do IBGE, houve ainda um aumento de 2% no número de horas pagas aos trabalhadores da indústria em fevereiro, em comparação com janeiro. De acordo com o economista do IBGE Fernando Abritta, o forte crescimento nas horas pagas sugere que as empresas voltarão a contratar nos próximos meses.

De acordo com ele, o índice de horas pagas aumentará antes das contratações, uma vez que, quando as empresas têm maior movimento, optam primeiro em aumentar o número de horas extras e só depois de consolidada a necessidade de mais pessoal, passam a contratar. Para o economista, o emprego na indústria está se aquecendo, mas é preciso aguardar os resultados das próximas pesquisas para confirmar essa tendência.

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Author`s name Timothy Bancroft-Hinchey
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