Crime contra a Petrobras é comum

Para a equipe de peritos da PF (Polícia Federal) não resta dúvidas de que o crime contra a Petrobras se tratou de um furto comum, sem indícios de espionagem, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Responsável pela perícia no contêiner, realizada em Macaé (188 km ao norte do Rio) no último dia 8, o perito criminal Isaac Morais, do Núcleo de Criminalística da Superintendência da PF no Rio, já relatou a superiores e colegas estar convencido de que quem arrombou o compartimento e levou quatro notebooks, dois discos rígidos e dois pentes de memória não sabia que dentro deles havia dados secretos da estatal.

O perito chegou a definir a ação como "um serviço porco", conforme disseram à Folha três colegas que com ele conversaram anteontem, na sede da PF no centro do Rio. Ainda segundo Morais, os ladrões não se preocuparam, sequer, em manter o local organizado para não levantar suspeitas.

Acredita-se que o bandido estava procurando algo de valor, o que explicaria, a bagunça e gavetas reviradas. Como não encontrou nada levou o que lhe parecia mais valioso sem saber ao certo do que se tratava.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou a fazer comentários sobre o roubo de informações da Petrobrás, porque ainda não tinha informações suficientes. "É um assunto que eu preciso de informações corretas e fidedignas e depois eu falo com vocês", disse o presidente.

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Author`s name Lulko Luba
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